André Brown
"A imaginação é mais
importante que o conhecimento."
Albert Einstein
A cada dia torna-se
inevitável coexistir na diversidade, na adversidade, mergulhar e emergir no/do
caos. Não se trata apenas de vivenciar as relações humanas, mas também de potencializar
e realizar movimentos, experiências, identificar rastros marcados pelas
deambulações de humanosmoléculas nos
múltiplos e incessantes espaçostempos
cotidianos.
Mesmo quando os movimentos
são sub-reptícios e não deixam rastros aparentes, por vezes se faz necessário
tentar perceber as lógicas que engendram as trajetórias invisibilizadas.
Figura 1 - Sobreposição da trajetória do Movimento Browniano
e a formação da crosta terrestre (André Brown / 2018).
Essas elucubrações provocam
a imaginação, a curiosidade, o desejo e alguns insights na ânsia de compreender e grafar o caos cotidiano. Nesse
movimento é tentador considerar trajetórias fractais já observadas, percorridas
e reveladas por pesquisadores “Brownianos” de outras épocas:
O
movimento browniano, o paradigma dos fractais aleatórios, foi observado pela
primeira vez no século XIX pelo botânico escocês Robert Brown (1773-1858) e
propriamente descrito por ele em 1827 como fenômeno físico. (SCHROEDER, 1991,
p.40).
No entanto o conhecimento a
priori de outras trajetórias fractais não constituem garantia de qualquer
cartografia segura. Lançamo-nos, portanto, à investigação imprevista, buscando
experiências de linguagens, culturas visuais híbridas e contemporâneas, sobre
os fenômenos fractais aleatórios, seus atravessamentos e influências nas
sociedades humanas.
Pretendemos utilizar as linguagens visuais e as tecnologias digitais para investigar, identificar, registrar, reconhecer e revelar as trajetórias brownianas na contemporaneidade.
Figura 2 - Nebulosa imaginária (André Brown / 2018).
Pretendemos utilizar as linguagens visuais e as tecnologias digitais para investigar, identificar, registrar, reconhecer e revelar as trajetórias brownianas na contemporaneidade.
Referências:
SCHROEDER, Manfred. Fractals, chaos, power laws: minutes from an infinite paradise. New York: Dover , 1991.
SAVI, Marcelo Amorim. Dinâmica não linear e caos. Rio de Janeiro: E-papers, 2006.
Engraçado, cá estou eu lendo um exemplar sobre o "Ensino de história e games: Dimensões práticas em sala de aula" da autora Marcella Albaine, e me deparo com este texto seu e tenho que concordar, a educação precisa urgentemente dessas elucubrações, precisamos entender o cotidiano da educação e transformar a trajetória de ensino desses jovens.
ResponderExcluirExcelente e inspirador o texto Browniano!!!
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