quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Oficina Browniana de Bonecos


A partir da linguagem do desenho é possível criar atividades lúdicas e significativas de aprendizagem.

No ano de 2018 tivemos a oportunidade de desenvolver bonecos (puppets) manipuláveis para interação com alunos em sala de aula. Em uma turma heterogênea, conseguimos conquistar o interesse dos alunos para um objetivo comum: desenhar e criar bonecos. A partir da criação e elaboração de bonecos os alunos mais fabuladores passaram a inventar suas histórias e a desenhar acessórios, adereços e cenários para cada boneco/personagem imaginário.


Ao trazer as personagens imaginárias para o desenho, geralmente partimos de figuras geométricas simples, círculos, triângulos, quadrados, retângulos. Ao pretendermos simular a tridimensionalidade das personagens nos desenhos, é comum esboçarmos sólidos geométricos como esferas, cubos, pirâmides, cones. Assim temos feito a criação de personagens na nossa Oficina de Desenho, pensando também nos desenvolvimentos das personagens para linguagens como quadrinhos, animações, games e teatro de formas animadas.


Na elaboração de bonecos (puppets) para manipulação, por exemplo, é possível utilizar conhecimentos de geometria e até mesmo de planificação. Cada parte da personagem é desenhada no plano e depois conformada e montada até conseguirmos a forma tridimensional desejada. 




Estudar a geometria na criação de novas combinações de formas em personagens é uma experiência prazerosa que propicia aprendizagens significativas e divertidas.




Essa experiência exitosa motivou a organização da nossa “Oficina Browniana de Bonecos” que utiliza a técnica de geometrização e planificação de personagens em espuma (foam) e materiais reciclados e reaproveitados. A oficina é voltada para público amplo, mas é também indicada para professores, oficineiros e profissionais da Educação.



Venha curtir conosco a oficina para imaginar, desenhar, pintar, criar seus personagens, bonecos e narrativas na oficina de desenho (21) 97635-3281 | (21) 97611-9006
www.oficinadedesenho.com.br



terça-feira, 21 de agosto de 2018

Oficina de Desenho e múltiplas linguagens

Nossos alunos da Oficina de Desenho têm contato inicial com as técnicas de elaboração de ilustrações utilizando múltiplas linguagens como as dos animes e mangás, são preparados para a profissionalização e orientados para a formação continuada em cursos técnicos e universidades.
Ilustração de Igor Martinez, aluno da Oficina de Desenho

Nas últimas duas décadas acompanhamos a trajetória de vários jovens que passaram pelas nossas salas de aula descobrindo suas habilidades e que atualmente são profissionais que atuam em projetos visuais para a indústria criativa, empresas de comunicação e entretenimento.

Venha curtir conosco a Oficina de Desenho para imaginar, desenhar, pintar, criar imagens, ilustrações, personagens e narrativas.

A "Oficina de Desenho" continua acontecendo ON-LINE com o cartunista e professor André Brown. Acompanhamento individual ou em turmas. Descontos para as novas turmas. Informações pelo WhatsApp (21) 97611-9006

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Deambulações Fractais Brownianas


André Brown

"A imaginação é mais importante que o conhecimento."
Albert Einstein

A cada dia torna-se inevitável coexistir na diversidade, na adversidade, mergulhar e emergir no/do caos. Não se trata apenas de vivenciar as relações humanas, mas também de potencializar e realizar movimentos, experiências, identificar rastros marcados pelas deambulações de humanosmoléculas nos múltiplos e incessantes espaçostempos cotidianos.

Mesmo quando os movimentos são sub-reptícios e não deixam rastros aparentes, por vezes se faz necessário tentar perceber as lógicas que engendram as trajetórias invisibilizadas.  

Figura 1 - Sobreposição da trajetória do Movimento Browniano 
e a formação da crosta terrestre (André Brown / 2018).

Essas elucubrações provocam a imaginação, a curiosidade, o desejo e alguns insights na ânsia de compreender e grafar o caos cotidiano. Nesse movimento é tentador considerar trajetórias fractais já observadas, percorridas e reveladas por pesquisadores “Brownianos” de outras épocas:

O movimento browniano, o paradigma dos fractais aleatórios, foi observado pela primeira vez no século XIX pelo botânico escocês Robert Brown (1773-1858) e propriamente descrito por ele em 1827 como fenômeno físico. (SCHROEDER, 1991, p.40).

No entanto o conhecimento a priori de outras trajetórias fractais não constituem garantia de qualquer cartografia segura. Lançamo-nos, portanto, à investigação imprevista, buscando experiências de linguagens, culturas visuais híbridas e contemporâneas, sobre os fenômenos fractais aleatórios, seus atravessamentos e influências nas sociedades humanas. 


Figura 2 - Nebulosa imaginária  (André Brown / 2018).

Pretendemos utilizar as linguagens visuais e as tecnologias digitais para investigar, identificar, registrar, reconhecer e revelar as trajetórias brownianas na contemporaneidade.

Referências:

SCHROEDER, Manfred. Fractals, chaos, power laws: minutes from an infinite paradise. New York: Dover , 1991.

SAVI, Marcelo Amorim. Dinâmica não linear e caos. Rio de Janeiro: E-papers, 2006.

domingo, 22 de abril de 2018

Metodologias ativas e alternativas na formação continuada


André Brown e Arthur Chrispino

Esse trabalho trata das possíveis metodologias alternativas para a educação, considerando o contexto atual da chamada sociedade do entretenimento mediada pelas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). Para aprofundar essas reflexões, foi feita uma pesquisa qualitativa, a partir de narrativas, anotações de campo e de relatos de experiência dos próprios pesquisadores, autores deste artigo e responsáveis pela elaboração dos cursos de férias. Como resultado da pesquisa, constatou-se que, para que haja aprendizagem significativa com as metodologias alternativas, a construção do conhecimento precisa acontecer de maneira ativa, envolvendo alunos e professores facilitadores. Para que os professores possam utilizar adequadamente as metodologias ativas e alternativas, é desejável que eles sejam habilitados, em seus cursos de formação inicial e/ou continuada, nessas práticas inovadoras de aprendizagem e ensino.

André Brown: Doutor em Educação pelo ProPEd/Uerj.
Arthur Chrispino: Mestrando em Educação Inclusiva pela UFF.

Artigo de pesquisa publicado na revista "Conhecimento e Diversidade" da Unilasalle / RJ (2017). Texto completo para download disponível em:  

https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/conhecimento_diversidade/article/view/3799

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Desenhando com o lado direito do cérebro




Thiago Sardenberg 

A autora, Betty Edwards, é professora de artes e trabalha com educação artística desde a década de 1970. Desenvolveu o livro baseando-se nas suas experiências de sala de aula, ensinando os alunos a desenhar através de exercícios e atividades direcionadas para o lado menos usado do cérebro, o lado direito (o que é uma mentira e ela também fala que é).

Devido ao extremo uso do lado esquerdo do cérebro pelos sistemas educacionais (no mundo), as habilidades de desenho e visualização do todo (por parte das pessoas) acaba se perdendo devido a extrema repetição de conteúdos que a escola ensina e explora em todos os ciclos de educação (a expressão tradicional a partir da escrita e o raciocínio logico a partir da matemática).

Desse ponto para frente, a autora considera uma falha do sistema, só explorar a escrita e o cálculo, e explica, em exemplos diretos e definidos como é possível “destravar” o lado “artista” do cérebro. Faz questão de deixar evidente que “qualquer pessoa pode desenhar da mesma forma que sabe escrever” e com a pratica, tempo, dedicação e esforço chegará ao nível dos grandes mestres. Só repetir exaustivamente um ou outro passo (dos 5 definidos) não basta e é preciso repetir todos os passos do aprendizado em desenho para se estabilizar o conhecimento (da mesma forma que aprender a ler, escrever e calcular também passam por esse processo).


Os 5 passos sistema

Desenvolveu um sistema direto que representa o que as pessoas precisam saber para desenhar. Define etapas e tarefas e explica como realiza-las para que o lado “preguiçoso” do cérebro possa trabalhar de forma mais natural. Além de precisar que o trabalho seja executado de forma espontânea, a tarefa precisa ser realizada de forma consciente pelas pessoas e infelizmente a maioria delas não tem consciência dessas habilidades e precisa desperta-las a partir do aumento da complexidade e da repetição das atividades propostas no processo.

As cinco habilidades básicas do desenho (pela autora) são:

Um: percepção das bordas

Dois: percepção dos espaços
Três: percepção dos relacionamentos
Quatro: percepção de luzes e sombras
Cinco: percepção do todo, ou Gestalt


Após todas as dificuldades e problemáticas que essas etapas possuem naturalmente, existem outras duas que complementam bem o trabalho proposto e só serão reconhecidas depois que as outras cinco estiverem estabilizadas e forem conscientemente conhecidas e usadas.

Seis: desenhando de memória (a mais difícil delas)
Sete: diálogo (o mais importante momento concreto do aprendizado das artes)
O desenho mais difícil é sempre o que não tem referência visível (ou seja, o desenho de memória) em contra partida, durante o livro todo, a autora enfatiza que o lado esquerdo do cérebro “o lado do pensamento lógico e sistemático é certamente essencial para a sobrevivência na cultura em que vivemos” e que o objetivo definitivo do livro é “nossa estratégia principal para obter acesso a modalidade D continua igual: apresentar ao cérebro uma tarefa que a modalidade E vá recusar.”

A autora deixa claro para os alunos dela e aos outros e com relação aos leitores da obra que qualquer pessoa “Diante de um problema terá a possibilidade de ver as coisas de duas maneiras: não só abstrata, verbal e lógica (o lado esquerdo), mas também a holística, muda e intuitivamente (o lado direito)”. Essas duas formas de ver as coisas fazem parte de qualquer pessoa “mas para que nossa cultura sobreviva, há uma urgente necessidade de compreendermos como o cérebro humano molda o nosso comportamento”.

Modalidade E versus Modalidade D

A autora trabalha num princípio de modalidade dupla de pensamento. Essas modalidades surgem do princípio de 2 hemisférios do cérebro humano que funcionam e trabalham de formas distintas. Devido a essa maneira dupla de receber e processar as informações, o cérebro é capaz de definir e destinar determinadas informações para um ou para o outro hemisfério porém em ambos os lados há a percepção de mundo e da realidade vigente e palpável pelas pessoas.

Por sermos seres que trabalham os movimentos corporais e os mentais em lados opostos do mesmo cérebro (o lado direito responde pelo esquerdo do corpo e o lado esquerdo responde pelo direito do corpo) a forma de ver o mundo também é distinta por ambos os lados.

Na educação tradicional é enfatizado o lado esquerdo do cérebro, aquele que é responsável pelas classificações, definições, hierarquias e uso das convenções já estipuladas pelas gerações anteriores (modalidade E) entretanto o lado direito do cérebro é o responsável pela intuição, pelas emoções, pela noção do todo e das visões holísticas que o homem pode ter da sua própria realidade (modalidade D). Ao juntar as duas opções o que teremos?

É desse ponto, onde o extremo uso de um dos hemisférios do cérebro sobrepõe as percepções e formas de ver e trabalhar as respostas dos problemas que causa os conflitos que adultos não conseguem perceber de “porque não sei desenhar?” e a autora explica de forma didática “foi porque você, pessoa, não teve o devido treino e estímulo para usar o lado certo do cérebro, para o desenho” e disso, todo o sistema de habilidades básicas do desenho é demonstrado e definido.

O ponto chave da obra

Esse é o ponto da obra, comportamento das pessoas em serem questionadas o quanto sabem ou não sabem desenhar e como esse conhecimento (do desenho) pode fazer uma diferença enorme nas ações e trabalhos delas (em qualquer trabalho, atividade e/ou no seu dia-a-dia).

A visão holística, a do todo, que um bom líder ou uma empresa do topo precisa ter sobre o conjunto de “coisas” que fazem da sua realidade algo palpável ou não (por ela e pelos outros), só é conhecido quando os problemas ficam simples e claros para todas as outras pessoas (fora das gerências) e por serem conhecidos existe a possibilidade de serem trabalhados e passados.

O lado esquerdo do cérebro é o lado racional logico e rege a maioria das ações e comportamentos que o ser humano tem, desde que precise seguir padrões estabelecidos por alguém ou alguns. O lado direito é o lado aquietado do cérebro e como geralmente está “dormente” ou “dormindo” não é levado muito a sério. Esse lado (o direito) é o responsável pelas habilidades do desenho, da percepção de formas, luzes, cores e coisas que não precisam ser definidas por palavras (coisa do lado esquerdo) e mesmo tendo nomes já estabelecidos e classificados ainda precisam ser redefinidos e retrabalhados pelo lado direito do cérebro (coisa que o lado esquerdo teimará em falar que não precisa mas é).
Em nenhum momento a autora fala que um lado do cérebro trabalha sozinho ou por fora do outro e que não se pode viver sem os dois lados até porque, boa parte da percepção de mundo, pelas culturas humanas, passa pelo processo de classificação e da dualidade. Se é grande, pode ser pequeno. Se tem muitos, podem ter poucos. Se é claro, pode ser escuro e por aí vai.

Conclusão

A obra é um apanhado de exercícios e propostas de trabalho que não fogem ao tradicional estudo de educação artística. Faz algo diferente e de forma pontual explora soluções básicas, e de simples adaptações, para qualquer pessoa que queira aprender a desenhar ou a trabalhar melhor com desenhos, saiba reaplicar as técnicas e processos demonstrados em qualquer tamanho de papel ou espaço disponível.

Uma obra que vai além do seu tempo e demonstra como simples equipamentos, persistência, aplicação certa do conteúdo pode fazer sair do marasmo o lado artístico das pessoas. Sair do casulo dos sistemas educacionais que estão vigentes é outro ponto da obra. Por esses sistemas imporem nas crianças diversas situações regradas e classificadas para manter a ordem e o controle delas é um fator que o livro tateia e não é nem contra nem a favor, só passa por eles de forma genérica indicando que acontece.

Para conseguir reverter parte dos danos que esses sistemas fechados e regrados causam nas crianças e na continuidade da construção dessas pessoas como seres conscientes que podem aprender mais e melhor, saber desenhar não é só uma habilidade que tem seus métodos e formulas de trabalho específica gerando um mérito individual nas pessoas mas que é uma disciplina tão importante quanto todas as outras ensinadas nas escolas tradicionais e que precisa de tanto destaque e dedicação quanto as já conhecidas e exploradas.

As disciplinas das linguagens e dos cálculos que fazem e regem os sistemas educativos tradicionais precisam não só saber explorar suas formas de trabalhar como usar e trabalhar o desenho ao seu lado e que nenhum dos três conhecimentos (escrever, calcular ou desenhar) é superior ou inferior ao outro pois todos se complementam e se auxiliam mutuamente.

Ao saber explorar essas facetas da educação tradicional, a pessoa que souber usar as três habilidades básicas conseguirão ver o mundo de outra forma e resolver boa parte de seus problemas de formas menos travadas e mais abrangentes.
Um bom livro de cabeceira para se consultar e reler a cada meia década só para lembrar e verificar detalhes que passaram despercebidos em leituras anteriores.

(Texto originalmente publicado em 26/03/2018 no blog “O mestrado me tira do sério”)

THIAGO SARDENBERG é Designer, Game Designer, Docente e Produtor Audiovisual. Foi aluno da Oficina de Desenho André Brown.

Referências:

EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.





quinta-feira, 12 de abril de 2018

Ilustrações de anime e mangá

Ilustração de Luana Bezerra, aluna da Oficina de Desenho

Nos últimos anos, com a revolução das tecnologias digitais, profissionais da indústria criativa desenvolveram novos processos de elaboração de personagens, concept arts criados para os quadrinhos, filmes, desenhos animados, games e outros meios de entretenimento.

Por vezes as técnicas de ilustração têm sido utilizadas amplamente, em diversos gêneros e linguagens como a dos mangás e animes. As ilustrações são realizadas por concept artists, que estudam e praticam desenho e técnicas de ilustração convencionais, híbridas ou digitais.

A formação desses profissionais é diversa, tendo início geralmente como autodidatas ou em cursos livres de arte e posteriormente aprofundam estudos em graduações e pós-graduações de Design, Artes Visuais, Belas Artes, Comunicação, Arquitetura entre outras áreas afins.

Ilustração de Igor Martinez, aluno da Oficina de Desenho

Nossos alunos da Oficina de Desenho têm contato inicial com as técnicas de elaboração de ilustrações utilizando múltiplas linguagens como as dos animes e mangás, são preparados para a profissionalização e orientados para a formação continuada em cursos técnicos e universidades.

Nas últimas duas décadas acompanhamos a trajetória de vários jovens que passaram pelas nossas salas de aula descobrindo suas habilidades e que atualmente são profissionais que atuam em projetos visuais para a indústria criativa, empresas de comunicação e entretenimento.

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Curta mais as suas FÉRIAS com a Oficina de Desenho On-Line. Inscreva-se na nossa oficina de férias.
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sexta-feira, 6 de abril de 2018

Criação de personagens: uma maneira de fazer



Para criar as personagens, sejam protagonistas, secundárias ou antagonistas, podemos começar a definir cada uma delas respondendo três perguntas básicas:

Quem é?
O que faz?
Onde vive?

Respondendo a essas perguntas iniciais, podemos começar a pensar nas características das personagens imaginárias e, depois, acrescentar mais elementos a essas criações. É importante lembrar que é possível desenvolver ao mesmo tempo as imagens das personagens, expressões, movimentos, anatomias expressivas, indumentárias, e acessórios.

Alguns criadores organizam todas as informações sobre as personagens em fichas contendo dados como o perfil psicológico de cada personagem, acompanhados de ilustrações, estudos de movimentos e expressões.
Outro recurso utilizado para garantir a repetição das personagens sem perder as características formais, é a organização de model sheet, uma folha modelo ou guia para cada personagem com as referências visuais e proporções de personagens em posições diferentes.

Venha curtir conosco a Oficina de Desenho para imaginar, desenhar, pintar, criar imagens, ilustrações, personagens e narrativas no ITV - Rua General Roca, 362 - Tijuca, Rio de Janeiro. Tel.: (21) 2568 - 5451 | (21) 97635-3281 | (21) 97611-9006


Novos horários: 


Sextas das 18h às 20h 

Sábados das 8h às 10h ou das 10h às 12h




quinta-feira, 5 de abril de 2018

Mangás e animes: elaboração de personagens e narrativas na Oficina de Desenho



Os primeiros mangás surgiram na antiguidade:
Segundo Ono e Tezuka, os Ê-Makimono são considerados a origem das histórias em quadrinhos no Japão. Muito abundantes nos séculos XI e XII, os Ê-kimono eram desenhos pintados sobre um grande rolo e contavam uma história, cujos temas iam aparecendo gradativamente à medida que ia sendo desenrolado. Dessa maneira, era construída, com estilo original, uma história composta de numerosos desenhos (Luyten, 2000, p.91,92).

Os mangás na modernidade foram desenvolvidos após a Segunda Guerra Mundial com o trabalho de artistas influenciados também pelo modo de produção dos quadrinhos e desenhos animados norte-americanos. O principal artista japonês, responsável pela recriação dos mangás no século XX foi Osamu Tezuka, criador de mangás e animes com personagens que posteriormente seriam conhecidos do grande público como “Astro Boy”, “Kimba o Leão Branco”, “A Princesa e o Cavaleiro” entre outros.
Desde o final da década de 1990 iniciamos estudos na Oficina de Desenho sobre a linguagem dos mangás e animes, suas narrativas e personagens. A partir da década de 2000 foi lançado o curso presencial de mangá na Oficina de Desenho que desde então tem realizado atividades e colaborado com os maiores eventos de divulgação do gênero até os dias atuais. Nesse período a Oficina de Desenho também produziu vídeo aulas de mangá distribuídas em DVDs com revistas nas bancas de todo o País em parceria com a Editora Escala.



Nas últimas décadas os mangás conquistaram o mercado editorial brasileiro e de entretenimento. Na contemporaneidade, com o surgimento das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs), os mangás e animes passaram a circular na Internet em sites, blogs e redes sociais.
Atualmente a Oficina de Desenho oferece cursos de desenho de mangá, oficinas, palestras em instituições de ensino e apoia projetos de alunos de elaboração de seus próprios personagens e narrativas gráficas do gênero.


 Referências:

LUYTEN, Sonia M. Bibe. Mangá – O Poder dos Quadrinhos Japoneses. São Paulo: Hedra, 2000.




Venha curtir conosco o curso de mangá na Oficina de Desenho no ITV - Rua General Roca, 362 - Tijuca, Rio de Janeiro. Tel.: (21) 2568 - 5451 | (21) 97635-3281 | (21) 97611-9006
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Sextas das 18h às 20h

Sábados das 8h às 10h ou das 10h às 12h

terça-feira, 3 de abril de 2018

Venha desenhar conosco!


Venha curtir conosco a Oficina de Desenho para imaginar, desenhar, pintar, criar imagens, ilustrações, personagens e narrativas no ITV - Rua General Roca, 362 - Tijuca, Rio de Janeiro. Tel.: (21) 2568 - 5451 | (21) 97635-3281 | (21) 97611-9006

Novos horários: 


Sextas das 18h às 20h 

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Geometrizar personagens: aprendizagens significativas e divertidas




Ao trazer as personagens imaginárias para o desenho, geralmente partimos de figuras geométricas simples, círculos, triângulos, quadrados, retângulos. Ao pretendermos simular a tridimensionalidade das personagens nos desenhos, é comum esboçarmos sólidos geométricos como esferas, cubos, pirâmides, cones. Assim temos feito a criação de personagens na nossa Oficina de Desenho, pensando também nos desenvolvimentos das personagens para linguagens como quadrinhos, animações, games e teatro de formas animadas. 

Na elaboração de bonecos (puppets) para manipulação, por exemplo, é possível utilizar conhecimentos de geometria e até mesmo de planificação. Cada parte da personagem é desenhada no plano e depois conformada e montada até conseguirmos a forma tridimensional desejada. Estudar a geometria na criação de novas combinações de formas em personagens é uma experiência prazerosa que propicia aprendizagens significativas e divertidas. 


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Sextas das 18h às 20h 

Sábados das 8h às 10h ou das 10h às 12h


domingo, 1 de abril de 2018

Oficina de Desenho André Brown


Na Oficina de Desenho André Brown, oferecemos cursos livres de desenho, realizamos exposições de alunos, professores e artistas convidados. Desenvolvemos projetos culturais, projetos de elaboração de narrativas gráficas, ilustrações, quadrinhos. Organizamos e participamos ativamente de eventos na área de Educação, Corporativa e de Entretenimento. Realize as atividades e oficinas especializadas da Oficina de Desenho na sua Instituição. brownideiarquivo@gmail.com